domingo, 31 de agosto de 2008

Zit ... Zit ... Zit ...


É uma Fuinha dos juncos (Cisticola juncidis), membro da família: Cisticolidae. É uma ave pequena, castanha e com o dorso riscado, que se esconde frequentemente por entre a vegetação, podendo por isso ser difícil de observar. Contudo, o seu canto, emitido em voo, torna esta pequena ave muito conspícua. O canto faz lembrar o som de um insecto e consiste numa única nota emitida a intervalos de cerca de 1 segundo: É uma Fuinha dos juncos (Cisticola juncidis), membro da família: Cisticolidae. É uma ave pequena, castanha e com o dorso riscado, que se esconde frequentemente por entre a vegetação, podendo por isso ser difícil de observar. Contudo, o seu canto, emitido em voo, torna esta pequena ave muito conspícua. O canto faz lembrar o som de um insecto e consiste numa única nota emitida a intervalos de cerca de 1 segundo: "zit... zit... zit...".
O seu ninho é construído no solo, por entre as ervas.
Esta espécie distribui-se pelo sul da Europa e por uma grande parte de África. Em Portugal é comum em espaços abertos, sendo especialmente numerosa nas terras baixas do litoral. A fuinha-dos-juncos é uma ave muito sensível às baixas temperaturas, o que explica em parte a sua escassez nas zonas serranas do interior norte e centro. É uma ave que pode ser encontrada por toda a região sur de Europa (sobretudo Espanha e Portugal assim como nalguns locais de África, sul de Ásia e norte de Austrália. Pode ser geralmente encontrado em zonas verdes perto de humidade.
Alimenta-se de insectos que caça no seu habitat natural, e o macho é geralmente polígamo, utilizando a fêmea as ervas para esconder o seu ninho, em que podem ser encontrados de 3 a 6 ovos.
Esta ave é geralmente ouvida primeiro de que vista, dado que é pequena, cerca de 10 cm e nem sempre é fácil de reconhecer.

Em prece


É uma Louva-a-Deus (Mantis religiosa), insecto carnívoro, agressivo, predador que deve o seu nome de "Louva-a-Deus" por ficar quase sempre numa posição característica unindo as patas da frente como se estivesse a rezar, enquanto espera por outro insecto para caçar (moscas, abelhas, gafanhotos, cigarras, etc.),
Tem olhos muito desenvolvidos e por isso enxerga muito bem, o que a ajuda quando precisa caçar para se alimentar. Suas patas dianteiras são usadas, como pinças cheias de espinhos, para caçar e executam apreensões muito rápidas, levando a caça directamente para as suas fortes mandíbulas. Fica parada nas plantas esperando a sua presa e quando um outro insecto chega perto, rapidamente o pega com as patas.
Tem as patas traseiras muito fortes que são usadas para andar, pular e ajudar quando vai voar. Vive em matas e áreas de muita vegetação, e consegue confundir-se com as plantas, por causa de sua cor e por ficar imóvel por longos períodos de tempo. Isso é importante para que não seja comido por outros animais, como pássaros e morcegos.
Apesar de ser muito diferente, é parente das baratas e dos grilos. Mas é bem-vindo, principalmente nas plantações porque ajuda a combater os insectos que destroem as plantas.
E agora uma curiosidade da sua espécie: durante o acasalamento, o macho serve de alimento para "sua amada". A fêmea agarra o seu companheiro pelo pescoço decapita-o devorando a cabeça Curiosamente, o "resto" do corpo do macho continua a actuar para terminar a fecundação da fêmea! Terminado o acto, a fêmea esconde-se entre as folhas e vai "rezar".

Beija flor


É uma Borboleta Colibri Besouro (Macroglossum stellatarum), uma Lepidoptera conhecida por regressar às mesmas flores, todos os dias, à mesma hora
Trata-se de uma mariposa da família Sphingidae, subfamília Macroglossinae, género Macroglossum e espécie stellatarum e o seu nome comum advém do facto de o seu comportamento ser semelhante ao dos pássaros Beija-Flor, como se pode ver nesta foto.
As mariposas têm maioritariamente antenas denticuladas ou pectinadas (mais raramente filiformes), estando assim incluídas no grupo designado Heterocera.
A principal característica dos lepidópteros prende-se com o facto de possuírem inúmeras escamas que cobrem o corpo e as asas, dando a estas últimas múltiplos padrões de coloração. A própria palavra Lepidoptera significa literalmente “asas com escamas”. Outra característica diagnosticante comum à grande maioria dos insectos desta ordem é a presença de um proboscis, isto é, uma tromba de comprimento variável, enrolada em espiral, e que tem como função libar o néctar das flores e a água do orvalho.

Dócil e tolerante


É uma Borboleta Cauda de andorinha (Papilio machaon), insecto da ordem "lepidoptera", família das "papilionoidea", espécie diurna e muito popular na Europa setentrional, Ásia e América do Norte e passa por três ciclos de vida até atingir a fase adulta: ovo; larva e crisálida. Com período de vida curto, cumpre uma tarefa muito importante na polinização de várias espécies de plantas. Exuberante, com cores atraentes, é dócil e facilmente fotografável dada a tolerância na aproximação em comparação com outras espécies. Com uma envergadura de 8 a 10 cm, possui cor amarela coberta por um padrão de manchas e nervuras pretas, uma tira de azul curva, acabando numa pinta vermelha e cauda preta.
A lagarta que lhe dá origem tenta enganar os predadores disfarçando-se de excrementos de aves e alimenta-se de Funcho (Erva-doce), Arruda e Salsa, entre outras.

Flor com Folha


Lepidoptera da super família Papilionoidea, da família Pieridae, sub família Coliadinae, é uma Borboleta Cleópatra ou Borboleta Folha (Gonepteryx cleopatra) e pode ser encontrada nos trópicos. Quando voa, parece uma pétala de flor flutuando ao sabor do vento e quando poisa fecha imediatamente as asas para se assemelhar a uma folha. Tem asas pequenas amarelas ou alaranjadas, possui inúmeras escamas que cobrem o corpo e as asas, dando a estas últimas múltiplos padrões de coloração. A própria palavra Lepidoptera significa literalmente “asas com escamas”.
Visita flores para sorver o néctar, e tem três pares de patas e um par de antenas. Os machos patrulham na busca de fêmeas receptivas, e as fêmeas colocam os seus ovos nas folhas e nas hastes. As suas lagartas alimentam-se de leguminosas ou nas crucíferas (membros da família da mostarda). Voa de Maio a Outubro encontrando-se bastante dispersa no país.