sábado, 14 de junho de 2008

Está de trombas


É a Tutuka, Elefante-africano-de-savana (Loxodonta africana), mamífero proboscídeo e encontra-se em quase toda a África Subsariana, mas principalmente em áreas protegidas. Vive em savanas e estepes semidesérticas, é o maiores animal terrestre. Incluindo tromba, mede cerca de 6 a 7,5 metros de comprimento e só a tromba pode medir cerca de 1,50 m. A sua altura pode chegar a cerca de 3 metros e pode atingir os 7 500 kg. Seu dorso é côncavo, com forma de sela, a fronte é convexa, as orelhas são muito grandes, com o bordo posterior arredondado e podem cobrir a parte superior das espáduas. Abana-as para facilitar o arrefecimento corporal ou quando é importunados. O lábio superior e o nariz formam a tromba, muito enrugada, que apresenta dois apêndices digitiformes na extremidade e que é usada para cheirar, manusear objectos, recolher alimentos e água e ainda para defesa, ataque ou demonstrações de afecto. As presas não são mais do que os dentes incisivos superiores e crescem durante toda a vida. Estão desenvolvidas em ambos os sexos, embora sejam menores nas fêmeas e são usadas para combater, para escavar raízes e para arrancar a casca das árvores. Não tem caninos, tem dois incisivos superiores (as presas) e quatro molares funcionais de cada vez, que vão sendo substituídos periodicamente ao longo da vida, em seis fases sucessivas: a primeira aos dois anos; a segunda aos seis anos; a terceira aos nove; a quarta e primeira dentição de adulto entre os 20 e 25 anos; finalmente, surgem os quinto e sexto pares de molares. Os elefantes velhos não desenvolvem novos molares, pelo que, à medida que estes se desgastam, vai-lhes sendo cada vez mais difícil alimentarem-se, levando-os a um enfraquecimento gradual e à morte. Os sentidos da audição e do olfacto estão bem desenvolvidos, a pele grossa, com pêlos escassos, é muito sensível e, por isso, é molhada constantemente e esfregada com terra. as patas anteriores têm quatro unhas e as posteriores três. Procura alimento de manhã, ao final do dia e durante a noite, repousa no meio da vegetação durante as horas mais quentes do dia e desloca-se grandes distâncias para procurar alimento e água. Pode causar danos consideráveis na vegetação dos locais por onde passa, poise caprichoso, derrubando as árvores só para comer os raminhos mais novos. É um animal gregáriosl, vive normalmente em grupos familiares de fêmeas e crias (grupos “matriarcais”) geralmente com 10 a 30 indivíduos, que apresentam ligações muito fortes entre si e um comportamento cooperativo, especialmente no que se refere às crias. O grupo é conduzido pela fêmea mais velha, a matriarca, que detém os conhecimentos sociais do grupo e das características do meio. Esta tem uma influência decisiva sobre o comportamento dos restantes elementos do grupo: se ela atacar um ofensor, os outros elementos do grupo aguardam o desenlace; se esta fugir, todos fogem. Os machos, por outro lado, têm tendência para viver sozinhos ou em pequenos grupos temporários. Neste caso, se forem atacados e tiverem de fugir, fazem-no cada um por si. Alimenta-se de folhas, rebentos, frutos e casca de árvores, bem como de raízes e da folhagem de arbustos, bebe diariamente, cerca de 200 litros de água e ingere perto de 250 a 300 kg de matéria vegetal. Pertence a uma ESPÉCIE EM PERIGO (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza) que está muito ameaçada pela destruição do habitat (aumento de terras cultiváveis) e pela caça para obtenção do marfim e da carne, que, em alguns locais da floresta equatorial do Congo, chega a valer mais do que o ouro e os diamantes. Actualmente, a sua conservação só é possível em parques naturais, em função da quantidade de alimento disponível e de uma gestão rigorosa.

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