sábado, 19 de julho de 2008

Em pleno Alentejo


É uma Cegonha branca (Ciconia ciconia) e pertence à ordem das Coconiformes, família Ciconiidae. É uma ave de grande porte, chegando a medir 1,25m, a pesar aproximadamente 5Kg e a medir 2 metros de envergadura de asas. Distribui-se pela Europa Continental, Médio Oriente, Norte de África e África do Sul. É, sobretudo, uma espécie de ocorrência estival em Portugal, passando o Inverno no continente Africano. É toda branca à excepção das penas das asas que são pretas e, do bico e das pernas que são avermelhadas. É uma ave estival, ou seja, apenas aparece em certas alturas do ano, andando o resto em migrações, mas tmm-se tornado residente no sul devido, talvez, às mudanças climáticas globais. A sua alimentação é muito variada, baseando-se essencialmente em pequenos animais (insectos, peixes, pequenos mamíferos e anfíbios) que são capturados vivos. A sua época de reprodução situa-se entre Março e princípios de Abril, apenas com uma postura anual, composta normalmente por três a cinco ovos, com 29 a 30 dias de incubação. Os seu ritual de acasalamento é muito elaborado, sendo mais característico o bater ruidoso com o bico inclinado para trás. Em Portugal é, tradicionalmente, respeitada e acarinhada pelas populações, onde possui um estatuto de conservação "pouco preocupante". Apesar disso, ocasionalmente ainda se verificam alguns casos de aves abatidas. A principal causa de mortalidade em Portugal deverá ser no entanto a electrocussão em linhas de média e alta tensão, a contaminação com pesticidas, especialmente em zonas de arrozal, e o derrube de ninhos. Ajudar a Cegonha branca é uma tarefa que está ao alcance de todos nós. O derrube não autorizado dos ninhos de cegonha é um crime. Instala o seus ninho em árvores, falésias e num vasto leque de estruturas artificiais (telhados, chaminés, postes de electricidade, etc). Pode criar isoladamente ou formar colónias, por vezes em associação com outras espécies de aves nomeadamente garças. Ela, tal como as aves de rapina, utilizam essencialmente o voo planado para se deslocarem. Tem, por isso, as asas largas e compridas que lhe permite voar durante bastante tempo, quase sem as bater, aproveitando as correntes de ar ascendentes que se formam sobre a superfície terrestre. Essas correntes formam-se quando o ar frio da atmosfera entra em contacto com a superfície terrestre aquecida pelo sol, aquecendo também, tornando-se mais leve e subindo. Esta forma de viajar permite-lhe percorrer grandes distâncias com pouco consumo de energia. Tem no entanto um pequeno inconveniente: as correntes térmicas só se formam sobre a superfície terrestre quase não existindo sobre as grandes massas de água. Em termos práticos isto quer dizer que elas, as aves planadoras, não podem atravessar grandes extensões de mar. A passagem da Europa para a África tem pois que ser efectuada nos sítios onde os dois continentes se aproximam mais.

Nobreza no reino animal


É a Joanna, uma Égua (Equus caballus), de 11 anos de idade, 1,50 m de altura, 240 kg de peso, cabeça fina e alongada, orelhas pontudas e móveis, narinas muito abertas, corpo coberto de pêlo, alongado na cauda e pescoço, onde forma a crina e somente com um dedo central onde a última falange é chamada de casco. Como é um mamífero herbívro, alimenta-se de capim e ervas quando no pasto mas também gosto de milho, vegetais e farelo. É gregário, alegre e muito inteligente e pertence à unica espécie animal que possui 18 pares de costelas.

Alentejo num dia de Verão


Calor ardente em pleno Verão ... Alentejo ... onde a força da Terra marca o tempo com planícies a perder de vista e com um Sol dourado que combina com uma paisagem selvagem que ostenta uma beleza agreste e inexplorada e com uma refrescante e imperturbável paz e tranquilidade dum inimaginável esplendor e como a natureza se faz também com animais, é aqui que elas, Vitelas Galegas (Bos taurus ibericus) pastamoe repousam à sombra dos chaparros. São mamíferos ruminantes, devem pesar pouco mais de 250 kg, têm cabeça curta e larga encimada por forte cornamenteira, fronte quadrada e chanfro direito, boca larga, orelhas de tamanho médio e olhos aflorados. Pastam em regime extensivo inseridas na manada e habitam a planície Alentejana onde a amplitude da paisagem é entrecortada por sobreiros (Quercus suber), árvores de folhas persistentes, de copa ampla e porte médio cujo tronco tem uma casca espessa, vulgarmente, chamado de cortiça e onde o silêncio bucólico é interrompido apenas pela melodia dos seus chocalhos.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Olá, bom dia.


É um Canguru (Macropus rufogriseus), mamífero marsupial, natural das grandes planícies Australianas. Vive em pequenos gupos dirigidos por um macho, chefe do clã, sua densa pelagem é acastanhada, sua cabeça é muito pequena se comparada com o resto do corpo e as orelhas são grandes. Em contraste com as msuas patas traseiras que são enormes, as dianteiras são muito curtas e a sua cauda comprida é utilizada como apoio ao seu meio de locomoção que é feito aos saltos, os quais podem atingir 9 m de altura e em corrida pode atingir 50 km/hora. É muito pacífico, simpático para com os Humanos, vegetariano e prefire alimentar-se ao anoitecer de rebentos, frutos e folhas. A sua espécie ainda não está ameaçada de extinção mas a rápida destruição do seu habitat, está a contribuir para o desaparecimento progressivo da sua espécie.

Pasmem!


Ele é o Tufas, um Tucano de peito branco (Ramphastos toco), o maior de todas as espécies de Tucanos, nativo das florestas tropicais da América do Sul, muito típico do Pantanal Brasileiro, mede 65 cm incluindo 20 cm de bico enorme e de cores brilhantes, que por não ser maciço, não é tão pesado como parece: utiliza-o para apanhar frutos em locais de difícil acesso, descascá-los, intimidar outros animais, sondar a lama, perfurar madeira e ... pasmem!!! Impressionar as fêmeas! As suas garras conferem-lhe uma boa sustentação nos galhos, voa curtas distâncias e sempre com um voo ondulante. É uma ave diurna, muito tímida e alimenta-se de insectos, lagartos, cobrinhas, sementes, ovos, crias de outras aves e frutos e pertence a uma espécie que ainda não está ameaçada de extinção, mas a captura e tráfico constante a que a sua espécie está sujeita, põe em risco a variabilidade genética.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sorrindo


Natural da África subsariana onde habita savanas próximo de cursos de água abundante, é um Serval (Leptailurus serval) mamífero carnívoro, nocturno, territorial e solitário, de corpo esguio, esbelto e musculoso, com longas pernas (sua principal característica), 14 anos de idade, 12 kg de peso, 80 cm de comprimento, 60 cm de altura, pelagem amarelada com padrão de manchas negras. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, répteis, peixes, anfíbios e insectos. Suas enormes orelhas ajudam-o a detectar o movimento das presas no solo e é seu hábito subir às árvores de noite para captar aves durante o sono. Também consigue saltar até 3 metros do chão para apanhar aves pelas asas. Caça de noite, sozinho, com incríveis habilidades, tácticas de espera e de batida, capturando muitos roedores, especialmente ratos, toupeiras e lagartos. A presa é abatida com um golpe de uma das suas patas dianteiras. Estas patas possantes também são usadas para arrancar roedores de suas tocas. Se for perseguido, busca refúgio numa árvore. Seu grito é um miado agudo e pouco se conhece a respeito da sua vida familiar. A sua espécie ainda não está globalmente ameaçada, mas actualmente está extinta de muitos locais devido à caça para o comércio de peles e à perseguição pelos agricultores por serem uma ameaça para os animais das quintas.

Chega mais perto ...


É o "Bocarras", um Hipopotamo macho (Hippopotamus anphibius), mamífero corpulento com perto de 3 toneladas de peso, 3 m de comprimento, cabeça muito grande, pescoço e patas curtas, boca rasgada, orelhas minúsculas, visão quase nula, nativo das regiões húmidas da África Central. Seu nome "Hipopótamo" deriva de "hippos potamos" = cavalo da água. Sua pele castanha acinzentada tem 5 cm de espessura e é totalmente nua, excepto na ponta da cauda, lábios e orelhas onde possui uma leve camada de pelos e por ser nua tem de estar sempre húmida pelo que segrega um líquido de cor alaranjada que lhe serve de protecção contra a desidratação, seus caninos inferiores e superiores medem cerca de 30 cm e pesam 3 kg cada um. É um animal gregário e sóciável e só ao cair da noite sai em pastoreio, descansando durante o dia, dentro d'água. A sua dieta é leve: apenas 300 kg/dia de capim, hastes, plantas aquáticas e frutos. Quando submerje na água, as suas narinas fecham-se, é excelentes nadador e muito gracioso no meio aquático e só se sente em segurança dentro de água mas fora dela é uma verdadeira força da natureza. É muito agressivo com os seres humanos e pertence à espécie de mamíferos africanos que mata mais seres humanos em cada ano. A sua esperança de vida é de 40 anos e apesar da sua espécie já estar extinta no Norte e Sul do continente Africano, ainda não está em perigo de extinção, mas torce para que os animais deste planeta sejam mais queridos e respeitados. Eles merecem!

Boquinha


É um Hipopótamo Pigmeu (Hexaprotodon liberiensis) e encontra-se distribuído de modo descontínuo, desde a Serra Leoa à Nigéria., vivendo em florestas alagadas e pântanos, sempre na proximidade de água. É em tudo semelhante ao seu primo Hipopótamo pois seu corpo tem a mesma forma que o do hipopótamo (Hippopotamus amphibius), mas é muito mais pequeno (o seu peso médio é de apenas 200 a 250 kg comparativamente aos 3200 kg do hipopótamo e o seu comprimento não ultrapassa os 2 m) e as suas patas são proporcionalmente mais compridas. Os quatro dedos das patas também são mais esguios e possuem pequenas membranas interdigitais, sua pele é castanha, nua e macia e é mantida sempre húmida graças às secreções viscosas que produz. É um mamífero solitário, nocturno e menos aquáticos do que os hipopótamos. Em caso de ameaça, tende a refugiar-se na água, em vez de no interior da floresta., mas prefere passar mais tempo nas sombras da floresta húmida, do que dentro de água porque ao contrário do hipopótamo comum, tem um predador natural, o crocodilo, sendo também esse um motivo pelo qual passa pouco tempo dentro de água, preferindo banhos fugazes e rápidos, apenas para humedecer a pele. Alimenta-se de folhas, rebentos, frutos e tubérculos e pertence a uma espécie vulnerável (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza), ameaçada pela destruição do seu habitat e pela caça ilegal.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Lobo de penas


É o Edú, um Buteo-de-harris (Parabuteo unicinctus), espécie de Falcão de porte médio, com 850 g de peso, 56 cm de comprimento e mais de 1 m de envergadura de asas, encontra-se distribuido pelo Sudoeste dos E.U.A., no México e em zonas áridas da América Central e do Sul, habitando estepes semideserticas, próximo de reservas de água. Possui plumagem castanho escura, à excepção das escapulares e das coxas que são castanho avermelhado, suas penas cloacais e a extremidade da cauda são brancas. Oportunista alimentar, pois a sua dieta varia com a disponibilidade local e sazonal das presas, caça ao cair da noite e de madrugada e tal como os Lobos, tem um comportamento inédito entra as aves de rapina, pois é cooperativo e metódico, caçando sempre em grupo (5 ou 6 elementos) conseguindo assim matar presas muito grandes em relação ao seu tamanho: alimementa-se de outras aves, coelhos, repteis e insectos e tanto ele como todos os adultos da sua espécie, só se alimentam após suas crias e juvenis estarem saciadas. Sua esperança de vida é de 12/13 anos e a sua espécie ainda não está globalmente ameaçada

Ex-libris das Seicheles


Solitária, frágil e muito dócil, é a Geovana, uma Tartaruga gigante da Aldraba (Geochelone gigantea) com uns modestos 210 kg de peso e uma carapaça que ultrapassa 1,20 m. O seu habitat original são os mangues e áreas abertas no Atol da Aldraba, no Oceano Índico e é o ex-libris das Seicheles. É um réptil ovíparo e alimenta-se de frutos, folhas, flores, cactos e líquens e é capaz de derrubar uma árvore só para poder comer as folhas mais tenras. Existem registos, embora raros, de exemplares que chegaram aos 200 anos de idade e como todas as espécies de Tartarugas existentes no Planeta, sem excepção, também ela pertence a uma espécie protegida.

terça-feira, 15 de julho de 2008

A noite é dele


Frequentemente e sem darem por isso, nós, os humanos, partilhamos a noite com pequenos caçadores espantosamente adaptados à caça nocturna. Entre eles, encontra-se ele. Nativo das encostas rochosas e terrenos semideserticos até 2400 m de altitude da região Norte e Centro da Índia, é o Leónidas, um Bufo de Bengala (Bubo bubo bengalensis), uma mágica ave de rapina nocturna de 18 anos e tem um voo completamente silencioso, porque nas asas, as penas de voo têm a ponta desfiada, é solitário, tem 56 cm de comprimento, 1,600 kg de peso, 1,80 m de envergadura de asas, possui 2 penachos auriculares colocados, assimetricamente, na cabeça que ajudam a localizar acusticamente a presa com enorme precisão , a sua plumagem densa e maciça exibe uma tonalidade base de cor castanho clara mesclada por penas castanho escuras e brancas, Os olhos são grandes, virados para a frente e imóveis e o seu campo de visão é bastante extenso, o que se deve à mobilidade alargada da cabeça, capaz de girar além dos 180º. O seu sistema de visão é considerado sem paralelo no reino animal e vê tão bem de dia como de noite. Crê-se que a sua visão seja cem vezes mais apurada que a visão do homem.A principal diferença entre aves de rapina diurnas e nocturnas está no tamanho dos olhos: elas, as nocturnas exibem olhos muito maiores. É um super predador o que significa que ocupa o último elo da cadeia alimentar, podendo até deglutir outros predadores (águias, falcões ...) mas a sua alimentação é, preferencialmente, feita a base de roedores e para que eles não lhe mordam quando os captura, possui uma camada de penas a cobrirem-lhe as patas. A sua esperança de vida é de 65 anos e ainda não é considerado uma espécie em vias de extinção.

8:30 a.m. - 30º!


Caramba ... ainda há pouco o Sol nasceu e já não se aguenta o calor!

Ele é o maior e o mais forte de todos os felinos e nenhum outro combina tamanho, força e graciosidade como ele mas, ironicamente, pertence a uma espécie que será a 1ª dos grandes felinos a tornar-se EXTINTA se não houver uma consciencialização de preservação e um sério controle de caça, pois apenas existem cerca de 2 000 Tigres da misua espécie vivendo em liberdade. É o Stuart, um Tigre de Sumatra (Panthera tigris), mamífero carnívoro, solitário, territorial, de 7 anos de idade, com perto de 2 m de comprimento e mais 1 m de cauda, 1 m de altura e ultrapassa 250 kg de peso. O seu habitat original é Sumatra mas a sua espécie já habitou a India, Indochina, Bornéu, Turquia e Caucaso vivendo em florestas húmidas. Enfrenta com facilidade climas gelados pois está protegida por uma densa pelagem que tem como cor de fundo o amarelo acastanhado e listas negras, as quais, na sua cara, são como as impressões digitais dum Humano: não há 2 Tigres com o mesmo padrão de listas. As riscas alaranjadas e negras da sua pele são muito vistosas mas são uma camuflagem perfeita na selva asiática. Alí, bem ao sol, confunde-se tão facilmente com a paisagem que pode atacar as suas presas sem ser visto por elas senão quando já é tarde para fugirem. Possui fortes garras, dentes afiados e enfrenta todo e qualquer animal, incluindo o Homem, tem péssima visão mas excelente olfacto, corre e salta com rapidez e é um magnífico nadador, caça por emboscada e alimenta-se de herbívoros de médio e grande porte, chegando a arrastar Búfalos com mais de 900 kg de peso mas também aprecia serpentes e peixes. A sua esperança de vida é relativamente curta: 20 anos e se não forem tomadas medidas drásticas, a curto prazo, a sua soberba espécie, em breve, não será senão uma memória do que foi outrora o mais belo e imponente felino que existiu.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Casal apaixonado


Porte altivo, caçadores solitáris e nocturnos, farejando a presa com artimanha, são Tigres brancos (Panthera tigris) os maiores dos felinos, de 3 m de comprimento, altura superior a 1 m e 300 kg de peso. Não ... não são albinos e são o resultado dum gene recessivo e por isso têm olhos azuis, nariz cor de rosa e pelagem de fundo branco cremoso com listas de cor de chocolate. Nasceram de Tigres comuns e são extremamente raros em estado selvagem. Moram nas áreas gramíneas ou pantanosas e em florestas onde se podem camuflar e são mais comuns no Sudeste da Ásia e no Sul e Centro da Índia. Apesar do seu peso e tamanho movem-se com extrema graça e elegância e sem fazer o menor ruído, têm fortes garras, dentes afiados, péssima visão e olfacto, mas excelente audição, exímios nadadores, devoram cervos, suinos, ursos, bovinos e para eles, uma boa refeição deve rondar os 40 kg de alimento. A sua esperança de vida, raramente ultrapassa os 20 anos mas mesmo velhos, fracos ou feridos não exitam em atacar o Homem. Quem sabe porque, apesar de serem considerados feras invencíveis, ele levou quase ao EXTREMÍNIO a sua espécie pela avidez de obter lucros com a sua pele, ossos e dentes. Uma das maiores ameaças à sobrevivência da sua espécie, hoje em dia, vem da medicina tradicional chinesa.Na natureza, o seu número não deve ultrapassar os 2 000 indivíduos.

Penteado fashion


É um Turaco de faces brancas (Tauraco leucotis) da família Musophagidae. Mede cerca de 40 cm e ao contrário do que acontece com a maior parte das aves, as suas cores devem-se a pigmentos existentes na plumagem, e não à refracção da luz. É muito barulhento e curioso. No entanto, a sua capacidade de voo é limitada mas para compensar, possui um talento especial para trepar, habilidade que exercita ainda antes de saber voar, graças à existência, em juvenil, de uma garra em cada asa. Nas patas, dois dedos voltados para a frente e dois voltados para trás também ajudam! Durante o ritual de acasalamento, o macho faz tudo para impressionar a fêmea, chegando mesmo a oferecer-lhe alimento. Alimenta-se de frutos, bagas, folhagem e insectos ocasionalmente e a sua esperança de vida é de 10 anos. Habita a floresta húmida e as terras altas de África. Gosta de se esconder na folhagem densa das árvores altas, onde procura fruta e quanto se sente ameaçado permanece imóvel, mas se pressentir uma aproximação em demasia, voa com um potente abanar de asas. É uma ave muito importante na dispersão de sementes. A sua digestão é rápida e incompleta, por isso tem necessidade de se alimentar em intervalos frequentes e com maior quantidade de frutos. O resultado deste padrão de alimentação é a dispersão de muitas sementes.
Felizmente pertence a uma espécie ainda não ameaçada

domingo, 13 de julho de 2008

Envergonhadas


Podem ser encontradas em campos abertos e savanas de África, do Saará ao Zimbabwé.
São Zebras comuns (Equus burchelli boehmi), mamíferos herbívoros e vivem em grandes manadas. Medem mais de 2 m de comprimento, 1,40 m de altura, rondam os 250 kg de peso e podem atingir os 30 anos de idade. Pouco exigentes em matéria de comida, contentam-se com folhas, rebentos e capim ralo que cresce nas regiões semi áridas onde habitam. Não sendo ruminantes, têm uma digestão rápida, o que lhes permite ingerir grandes quantidades de alimento. Quando a vegetação abunda, podem pastar durante dois terços do dia. Quando galopam, atingem facilmente 60 km/hora. À noite, sua pele listada, confunde-se com as sombras da vegetação, ajudando-as a escapar aos Leões. Assim como os Tigres e as Girafas, na sua espécie, cada uma delas tem um padrão de listas diferente de qualquer outra, como se fosse uma impressão digital dos humanos. Vivem em grupos cuja composição é relativamente estável ao longo dos anos e que incluem várias fêmeas e respectivas crias e um macho adulto (garanhão). Este macho protege o grupo de ataques de predadores e das investidas dos machos mais jovens. Fá-lo escoiceando e mordendo com ferocidade. Os machos jovens abandonam o grupo cerca dos quatro anos, juntando-se a manadas de “solteiros”. Em determinadas alturas “arreganham o dente” enrugando o lábio superior e exponho os dentes para apurar o seu olfacto e tentar avaliar se determinada fêmea está receptiva para o acasalamento
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Algo lambusado


Sou ternamente chamado de Humblebee por ser muito humilde, manso e doce. Sou um Abelhão (Bombus terrestris), insecto voador da família apidae, muito social, caracterizado pelas bandas amarelas do meu ventre. Quando pico, o que é extremamente raro, não deixo o ferrão na vítima, não produzo mel, vivo em condições climatéricas mais frias e húmidas do que a minha restante família, alimento-me de nectar e grãos de polen que também levo para a colónia para alimentar a descendência, vivo em colónias até 200 indivíduos que não se mantêm durante o Inverno: as Rainhas fecundadas hibernam e instalam novo ninho na Primavera, tenho uma importante função polinizadora pois que com a minha longa lingua e a vibração das minhas asas, facilito a polinização. Este "restaurante" onde me encontro chama-se