sábado, 23 de agosto de 2008

Glamour alado


Originário duma pequena região do Sul da Austrália onde habita bosques e zonas com vegetação alta, é o Pavarotti, uma Catatua escavadeira ou Catatua de bico comprido macho (Cacatua tunuirostris), uma ave exótica com muito glamour, de 7 anos de idade, 40 cm de comprimento, 630 g de peso, plumagem cor de marfim em quase todo o corpo, azul celestial em redor dos olhos e entre eles, uma banda cor salmão na garganta e por cima do bico que é particularmente comprido, chegando a ultrapassar os 5 cm, o que lhe dá imenso charme. Ele é utilizado para desenterrar, escavando, os seus alimentos preferidos que são sementes, frutos e raízes. Um bando de Catatuas escavadeiras num campo cultivado é o terror de qualquer agricultor. Como todas as Catatuas, exibe uma crista que levanta ao ter qualquer emoção (alegria, tristeza, susto, medo, ...). É muito inteligente, dócil, alegre, palrador e adora gritar, bem alto, o seu nome e quando ouve música, levanta e baixa, continuadamente, a sua crista, abre e fecha as asas e dá aos pés ao ritmo da mesma.
Enfim ... a vida é bela e faz dela uma festa.

Cinco dias de vida


É um Tapir-do-brasil (Tapirus terrestris) com 5 dias de vida e a sua mamã protege-o permanentemente. Vive em florestas tropicais húmidas na América do Sul, desde a Colômbia e Venezuela ao Sul do Brasil e Norte da Argentina.
Possui, tipicamente, uma pequena probóscide constituída pelo nariz e pelo lábio superior, com narinas transversais na extremidade. Seu corpo é maciço e as patas são curtas. A pelagem dos adultos é castanho-escura e apresentam uma curta crina no pescoço e no dorso. Os bebés e juvenis exibem riscas longitudinais brancas, que perdem por volta dos cinco a oito meses de idade. Possui excelentes sentidos de audição e olfacto, fugindo rapidamente ao menor sinal de perigo.
Ainda só se alimento de leite materno mas, quando crescer, por volta dos 10 meses de idade, irá alimentar-se de matéria vegetal e de fruta. Preferm pastar no meio da vegetação densa junto às margens dos cursos de água, é um animal tímido, solitário e geralmente nocturno. Raramente é observado, devido aos seus hábitos reservados e é excelente nadadore.
Pertence a uma espécie vulnerável/quase ameaçada devido à destruição do habitat e à caça de que são alvo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Nariz nadador


É um pequeno Tubarão, peixe de esqueleto cartilaginoso pertencentes à super-ordem Selachimorpha, provido de estrutura corporal hidrodinâmica e uma criatura importante em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade.
São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta, cujos tamanhos podem variam entre os 0,10 m e os 18 m de comprimento.
A sua pele é protegida por escamas placóides, com dentículos dérmicos, que lhe confere uma superfície muito áspera. Possui ainda quimio-receptores, os quais lhe possibilitam determinar se há substâncias nocivas na água, avaliar a salinidade e outros parâmetros químicos. É míope, estando a sua visão adaptada apenas para distâncias entre 2 e 3 metros mas o seu olfacto é extremamente apurado, permitindo-lhe identificar substâncias bastante diluídas na água, como concentrações de sangue abaixo de 1 parte por milhão - o que equivale a perceber-se de uma gota de sangue a 300 m de distância em pleno oceano. Por esta razão é, por vezes, designado como “nariz nadador”.
A sua boca, em posição ventral, possui uma grande abertura, graças à inexistência de contacto rígido com o crânio. Os dentes, triangulares, afiados e extremamente eficientes para agarrar e cortar, não possuem raiz e são providos de várias fileiras de dentes de reposição, dispostas posteriormente à fileira que está em uso. Quando um dente é perdido, o posterior move-se para ocupar o seu lugar.
Os tubarões exercem duas funções primordiais no ambiente marinho. Como predadores situados no topo da cadeia alimentar, mantêm o controlo populacional das suas presas habituais e são um instrumento da selecção natural, ao predar os mais lentos e os mais fracos.

Às cavalitas


Encontram-se no Haiti e na República Dominicana onde vivem em terrenos áridos, rochosos e com vegetação espinhosa. Animais esquivos e não dados a grandes confianças, são Iguanas rinoceronte (Cyclura cornuta), répteis escamosos, ovíparos e territoriais com 1,2 m de comprimento, cabeça grande, corpo compacto, pernas fortes e cauda longa e achatada lateralmente. Possuem uma crista na linha médio-dorsal, desde o pescoço à extremidade da cauda. A pele é cinzenta, verde-azeitona ou castanha. Os machos apresentam três grandes tubérculos (escamas transformadas) na extremidade do focinho, que se assemelham a pequenos cornos (embora estes também possam estar presentes nas fêmeas são, no geral, mais pronunciados nos machos), sendo esta característica que confere a designação comum a esta espécie; os machos também exibem duas protuberâncias elevadas na região posterior da cabeça e inchaços na garganta.
Têm hábitos diurnos e principalmente terrestres; utilizam as árvores apenas para exposição solar ou para melhor alcançar frutos comestíveis. São animais tímidos e fogem rapidamente para um abrigo ao menor sinal de perigo; no entanto, defendem-se com golpes de cauda se forem atacados por um predador.
Alimentam-se, preferencialmente, de matéria vegetal, mas também ingerem vermes, insectos e pequenos roedores.
Pertencem a uma espécie vulnerável (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza) pois a destruição do habitat, a predação realizada por animais domésticos introduzidos pelo Homem, a caça para alimentação humana e a captura para o comércio ilegal de animais de companhia está a reduzir o número de efectivos. Embora seja actualmente protegida na República Dominicana, continua a não existir qualquer tipo de regulamentação no Haiti.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A ave mais rara do Planeta


Os esforços para salvar a natureza começam a dar resultados mas a sua espécie necessita, urgentemente, de ajuda.
É uma Mainá do Bali (Leucopsar rothschild) e pertence a uma espécie CRITICAMENTE EM PERIGO, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza. Em 1999, estimava-se a existência de apenas 12 (doze) aves em liberdade, no Parque Nacional de Bali Barat. A captura ilegal, inclusive no próprio parque, para o comércio nacional e internacional de aves de cativeiro e a desflorestação têm conduzido a sua espécie à extinção. A sua raridade faz da sua espécie um símbolo de elevado estatuto social, na Indonésia e está protegida pela lei deste país, desde 1970, e têm sido realizados esforços de reintrodução, mas a captura ilegal faz baixar os números continuamente. Calcula-se que existam cerca de 500 animais em cativeiro e cerca de 30 (TRINTA) em liberdade.
É endémica da ilha de Bali na Indonésia. Na época de nidificação encontra-se em matos arbustivos, savanas arborizadas e florestas húmidas de folha caduca; fora da época de nidificação, é vista em orlas de florestas e savanas inundadas.
Mede cerca de 25 cm de comprimento, a sua plumagem é predominantemente branca, com uma crista de penas brancas, longa e pendente. As rémiges primárias (nas extremidades das asas) e a cauda têm cor negra. Apresenta pele nua de cor azul na zona periocular e o seu bico é amarelo. Alimenta-se de insectos, frutos e pequenos répteis.

Banho de Sol


Encontram-se na África sub sariana e em Madagáscar onde povoam rios, lagos, pântanos e charcos de água e somos Crocodilos do Nilo (Crocodylus niloticus).
Existem grandes variações nas populações desta espécie de alargada distribuição geográfica (por exemplo, no comprimento e na forma das escamas).Com 5 metros de comprimento e uma tonelada de peso, o seu focinho é longo e mais estreito na extremidade; o quarto dente de cada lado da mandíbula inferior é visível com a boca fechada sendo esta uma das características que facilmente distinguem os Crocodilos (família Crocodilidae) dos Aligátores (família Alligatoridae). A cauda é comprimida lateralmente. Possuem dentes cónicos e afiados; existem, normalmente, 28 a 32 dentes na mandíbula inferior e 30 a 40 dentes na mandíbula superior; assim, possuem cerca de 64 a 68 dentes. A sua pele tem cor verde acastanhada e está coberta por escamas e placas córneas, apresentam membranas entre os dedos (membranas interdigitais) e fortes garras e podem viver mais de 60 anos.
Capturam e dilaceram as presas com os seus dentes afiados, mas não as mastigam, engolindo grandes bocados de carne ou toda a presa de uma vez. Estão mais activos à noite; durante o dia, descansam nas margens ou em bancos de areia, mantendo a boca aberta nas horas de maior calor (comportamento de termo regulação). São ferozes predadores e alimentam-se de peixes, tartarugas, aves aquáticas, antílopes, zebras, grandes animais domésticos e, por vezes, cadáveres. Também não são esquisitos e, como têm um apetite voraz, se tiverem oportunidade atacam e comem homens.
São ovíparos. O ritual de acasalamento é algo elaborado: o macho liberta uma secreção cujo cheiro estimula a fêmea e esfrega a garganta no pescoço dela e o acasalamento ocorre na água. As fêmeas constroem ninhos com folhagem e exibem cuidados parentais. A postura é de 20 a 50 ovos. O período de incubação dura três meses. O sexo dos recém-nascidos depende da temperatura de incubação: num ano mais frio (26ºC a 30ºC) a ninhada será maioritariamente constituída por fêmeas; pelo contrário, num ano mais quente (31ºC a 34ºC) a ninhada será maioritariamente de machos.
A sua espécie não se encontra globalmente ameaçada. Foi sujeita a caça intensiva para o comércio de peles, desde o século XIX, só tendo sido publicada legislação que visa a sua protecção já em meados do século XX. A crescente ocupação do seu habitat pelo Homem, a caça para consumo humano e a perseguição directa por ser considerado uma ameaça às populações e ao gado são outros importantes factores de ameaça à sua espécie.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Brincalhona


Nativa da costa americana do Pacifico e norte da Ásia, principalmente no Mar de Bering, no Alasca e na península de Kamtchaca, habita zonas costeiras abrigadas. Brincalhona e divertida é a Bochechas, uma Lontra marinha (Enhydra lutris), mamífero marinho de 6 anos de idade, 1 m de comprimento, 9 kg de peso, patas traseiras em forma de barbatana, corpo fusiforme, notável aptidão anfíbia, longa e forte cauda, focinho largo, orelhas curtas, pelagem espessa e a sua dieta é constituída por crustáceos, peixes, invertebrados, moluscos e ouriços-do-mar, que possuem carapaças duras recobrindo o corpo, mas como não possui dentes fortes o suficiente para quebrar essas carapaças, utiliza pedras para quebrá-las com habilidade. Consigue manter a temperatura corporal constante e repor toda a energia que gasta porque come, diariamente, o equivalente a 30% do seu peso.
Um dos principais perigos que ameaçam a sua espécie de extinção é o vazamento de petróleo. Além de intoxicar a água, o petróleo impede que o ar penetre na sua densa pelagem, e assim, morre de frio. Não possui capa de gordura, e é esse ar que fica entre os pêlos que a aquece na água fria.

Cefalópode


Nada velozmente devido a um complexo sistema de propulsão a jacto e é um Cefalópode, vulgarmente chamado de Choco e cientificamente chamado Sepia officinalis. Animal invertebrado, permanece enterrado em fundos de areia durante o dia e normalmente só se torna activo ao anoitecer. Apresenta o pé transformado em 10 tentáculos, providos de ventosas e que rodeiam a boca: 8 são vulgares e 2 capturam as presas, a sua cabeça apresenta olhos muito eficientes, é um astuto e eficiente predador e possui fortes mandíbulas córneas em forma de bico de papagaio. Graças à sua capacidade de mudar de cor, aproxima-se das suas presas sorrateiro e imperceptível.

Anãozinho


É um Hipopótamo Pigmeu (Hexaprotodon liberiensis) e encontra-se distribuído de modo descontínuo, desde a Serra Leoa à Nigéria., vivendo em florestas alagadas e pântanos, sempre na proximidade de água. É em tudo semelhante ao seu primo Hipopótamo pois seu corpo tem a mesma forma que o do hipopótamo (Hippopotamus amphibius), mas é muito mais pequeno (o seu peso médio é de apenas 200 a 250 kg comparativamente aos 3200 kg do hipopótamo e o seu comprimento não ultrapassa os 2 m) e as suas patas são proporcionalmente mais compridas. Os quatro dedos das patas também são mais esguios e possuem pequenas membranas interdigitais, sua pele é castanha, nua e macia e é mantida sempre húmida graças às secreções viscosas que produz. É um mamífero solitário, nocturno e menos aquáticos do que os hipopótamos. Em caso de ameaça, tende a refugiar-se na água, em vez de no interior da floresta., mas prefere passar mais tempo nas sombras da floresta húmida, do que dentro de água porque ao contrário do hipopótamo comum, tem um predador natural, o crocodilo, sendo também esse um motivo pelo qual passa pouco tempo dentro de água, preferindo banhos fugazes e rápidos, apenas para humedecer a pele. Alimenta-se de folhas, rebentos, frutos e tubérculos e pertence a uma espécie vulnerável (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza), ameaçada pela destruição do seu habitat e pela caça ilegal.